Muitas sex models do Clubmodel estamparam a capa da Playboy. Seu conteúdo, além de ensaios das modelos, atrizes e artistas famosas, aborda sexualidade e temas irreverentes. Desmitificou a pornografia que, agora, é difundida amplamente graças a Hugh Hefner.
“Ele definiu um estilo de vida e de caráter que estão no coração da marca Playboy, uma das mais reconhecidas e duradouras da história.”
Cooper Hefner, editor chefe da PLayboy, em declaração sobre o pai após sua morte
A internet facilitou o acesso ao conteúdo adulto, mas, décadas atrás, cabia às revistas trazerem ao público esses temas numa época em que a liberdade sexual estava emergindo. Vamos conhecer a história de seu fundador e algumas curiosidades que o cercavam…
Raízes de Hugh Hefner
Hugh Hefner nasceu em Chicago, em nove de abril de 1926. Ironicamente, seus pais eram protestantes conservadores: Glenn e Grace Hefner. Além disso, Hefner era descendente de importantes patriarcas puritanos: William Bradford e John Winthrop do estado de Massachusetts.
No período escolar, se interessou por jornalismo, criando um jornal escolar e alguns quadrinhos. Rejeitado por uma garota no último ano do ensino médio, passou a se chamar de “Hef”, criando um personagem à sua maneira, conquistando a popularidade entre os colegas.
Em 1944, entrou para o exército. Lá, trabalhou como secretário e cartunista por dois anos. Hefner fez aulas de arte no Art Institute of Chicago e, em seguida, na Universidade de Illinois, se formou em Psicologia. Estudou Sociologia na Northwestern University e, nesse meio tempo, trabalhou como cartunista e editor.
Trabalhou em algumas lojas e, em 1951, conseguiu emprego na Esquire. Foi demitido com a migração da empresa para Nova York. Hefner exigia um aumento que foi recusado para que aceitasse se mudar. Passou pela Publisher’s Development Corp. e a revista infantil Children’s Activities até que decidiu criar sua própria publicação.
Nascimento da Revista
Antes de tudo, para se tornar um dos maiores impérios editoriais da história, a revista Playboy teve um início muito modesto. Com seiscentos dólares de um empréstimo e o investimento de parentes, Hefner lançou o primeiro exemplar, em 1953, com apenas oito mil dólares.
Surgia uma novo conceito de revista masculina visando a geração do período pós-guerra. O momento da virada de Hefner se deu numa reunião no antigo colégio quando se recordou do período vivido como “Hef”.
Na primeira edição, publicaram um calendário fotográfico de Marilyn Monroe com fotos dela semi-nua. Hefner jamais a conhecera ao vivo, mas, como gratidão por ter garantido sua entrada no mercado, comprou o jazigo próximo de seu túmulo em Westwood Village Memorial Park Cemetery, na cidade de Los Angeles.
No editorial do primeiro número publicou: “Nós gostamos de servir drinques e um aperitivo ou dois, colocar um pouco de música ambiente na vitrola e convidar uma mulher para uma discussão tranquila sobre Picasso, Nietzsche, jazz, sexo.”
O sucesso reverberou internacionalmente. A presença da Playboy surgiu em mais de vinte e oito países como Japão, França, Romênia e o Brasil não ficou de fora!
Mansão da Playboy
Localizada em Holmbly Hills, área nobre de Los Angeles, possuía 29 quartos, salão de jogos, sala de cinema, adega, quadra de tênis, uma gruta, licença para instalação de um zoológico e, claro, a famosa piscina onde “coelhinhas” e celebridades eram fotografadas nas festas.
A icônica mansão foi usada como set em filmes e séries televisivas, entre elas: Sex and the City, A Casa das Coelhinhas e O Aprendiz.
Em junho de 2016, Hefner vendeu a Mansão da Playboy por cem milhões de dólares. Seu vizinho, o empresário grego Daren Metropoulos, desejava anexá-la para uso domiciliar.
Pelo contrato, seu comprador só poderia se mudar quando Hefner morresse. O falecimento aconteceu em maio de 2017. Eugena Washington foi a última Playmate do ano anunciada por Hugh Hefner na Mansão da Playboy.
Império Playboy
Por mais de 60 anos, o polêmico líder da revista fundada em 1953, quando tinha 27 anos, esteve à sua frente. O conteúdo misturava lifestyle, entrevistas reveladoras com personalidades (como Jimmy Carter, Malcolm X e Miles Davis) e, claro, fotos de mulheres nuas.
A revista teve o primeiro exemplar esgotado rapidamente. Tornou-se leitura obrigatória de adultos e adolescentes. Seu timing foi pontual. A era de ouro da Playboy caminhou paralela à revolução sexual. 7 milhões de cópias foram vendidas em seu auge no início dos anos 70.
Logo, um império dos negócios emergiu com casas noturnas, acordos de licenciamento e uma rede de televisão. A publicação teve declínio nos últimos anos com a concorrência da pornografia online. Entretanto, a empresa ainda é sólida e, recentemente, foi avaliada em US$500 milhões.
No centro do furacão, estava Hefner, exímio playboy, considerado um ícone pelos amigos. Contudo, constantemente, foi alvo das críticas de feministas por vulgarizar e explorar a imagem da mulher. Ficou conhecido pelas festas extravagantes e namoros com mulheres mais jovens. Mesmo assim, não há como negar sua contribuição à revolução sexual.
A Playboy Enterprises se tornou pública em 1971, mas foi comprada em 2011 num acordo de US$207 milhões. Hefner passou de CEO para sócio júnior no negócio que adquiriu a empresa. O acordo permitiu que ainda exercesse controle exclusivo na revista, assim como “o direito de aprovar a imagem geral, as fantasias e as roupas promocionais utilizadas pelas coelhinhas”. Hefner foi diretor criativo até que seu filho, Cooper, assumisse (e trouxesse de volta fotos de nudez após um breve período sem elas).
O Legado de Hefner
Ainda que reconhecido pelo estilo de vida hedonista, foi um exemplo de liberdade de expressão e liberalismo social. Dava suporte aos direitos de aborto e à descriminalização da maconha. Apoiava as causas por meio da Playboy Foundation.
Morreu em sua casa no dia 27 de setembro de 2017 por “causas naturais”, de acordo com a Playboy Enterprises.
Por fim, Hugh Hefner deixou como herdeiros sua esposa, Crystal Harris, sua filha, Christie, e seus filhos, David, Marston e Cooper.
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