Neste artigo, o Clubmodel vai destrinchar uma das práticas mais solicitadas às acompanhantes de luxo . Todo mundo sabe o que é, mas como tudo na vida, existe a origem. Coisas que vemos no sexo, por exemplo, começaram com alguém, em algum lugar e vão evoluindo com o tempo. Antes de mais nada, deve-se lembrar que existe mais de um tipo de spanking:
- spanking jurídico
- disciplinar
- spanking erótico.
Desde os tempos antigos, o espancamento esteva lá. Sua tarefa era colocar na linha as criancinhas mais rebeldes. Posteriormente, alguém teve a brilhante e sexy ideia de bater nas partes erógenas dos outros, inventando assim um “perigosos” jogo erótico.
Mas será que o estímulo erótico veio primeiro e as palmadas no bumbum das criancinhas, um subterfúgio como desculpa ao sadismo? É preciso revirar a história e investigar registros antes de formar opinião…
Esta gravura reproduz a imagem de spanking mais antiga registrada. Com a cronologia em questão, sabe-se que gregos e romanos já gozavam do estímulo do spanking. Veja imagem abaixo com a prática ilustrada e francamente com apêlo erótico:
Durante a pesquisa, num dos artigos relacionados, uma reportagem falava sobre a reforma da mansão do antigo imperador Otaviano. O mesmo declarou, com suas próprias palavras àquela época, que praticava spanking com sua esposa. Sabe-se que era algo bem conhecido pela aristocracia. Pouco se sabe se o povo comum era adepto.
Outro artigo diz que povos pagãos da época pré-cristã também foram adeptos do spanking e que tinha caráter mágico, sendo muito praticado em seus templos.
Spanking Cristão
As escolas eram administradas por religiosos que usavam castigos corporais como fator disciplinante. No conventos e mosteiros, a penitência também relacionava dor física com espiritualidade.
Contudo, a imagem recorrente é das freiras preferindo espancar os outros ao invés de si mesmas.
Será que isso tudo está na bíblia? Passagens recomendando o uso da “vara da correção” são sabidas. Se metáfora ou não, fica a pergunta. Mas o irônico é que religiosos sempre condenaram a nudez e pode-se ler em certas passagens a recomendação das costas como local de espancamento.
“Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento” (Pv 10:13 ; Pv 19:23 ; Pv 26:3)
“O açoite é para o cavalo, o freio para o jumento, e a vara para as costas do tolo.” Pv. 26:3
“Melhor na Bunda”
Numa página da internet com ensinamentos bíblicos, justifica sem rodeios os motivos de se optar pelas nádegas como local indicado à “correção”:
“Ainda que as escrituras não estabeleçam de forma clara a parte do corpo onde deva ser aplicada a correção, fica claro que as nádegas (bumbum) são o local mais adequado. Não há nenhum órgão vital associado a elas, e algumas varadas neste local não podem ser chamadas de violência”.
A escrituras parecem confrontar-se com declarações, como a de um padre, vista durante a pesquisa:
“Deus criou uma parte específica do corpo capaz de receber o impácto da vara sem ferir. É evidente que Deus não criou todas as partes do corpo para receber o golpe da vara. Quando nós, pais, fazemos uso da vara em amor, fazemos então não para machucar. Isto significa que não é para golpearmos nossas crianças nas costas, onde podemos causar lesões na coluna ou nos rins; nem no estômago, cabeça ou mãos; mas na carne do bumbum onde, se a vara for usada devidamente, poderá ser sentida intensamente”
Um pastor enfatiza a necessidade do bumbum nu:
“…não adiantará nada bater em um bumbum coberto de fraldas ou usar os chinelos como se estivesse fazendo caricias. O filho corrigido tem que sentir a correção física”
Erótico: Sim, Disciplinar: Não
Com uma coleção de argumentos tão bem pensados em se preferir as nádegas como local de espancamento, parece que não, mas noutro enfoque, a escolha por parte desses religiosos e mesmo familiares, é, no mínimo maliciosa.
O espancamento nas nádegas, cheias de terminações nervosas, pode causar bastante dor, evitando levar a vítima a óbito. Por serem cobertas, não causa embaraço aos envolvidos. Na parte posterior do corpo, impede reflexos de defeso de quem é espancado. Sem falar que quem bate não precisa ver o sofrimento que está causando.
Por isso, é suspeito que haja essa ênfase dos religiosos por preferirem o traseiro. Seria uma forma dissimulada de extravasar a repressão sexual? Uma reportagem, certa vez, noticiou a prisão de um diácono. Na principal escola católica de Altrincham, no Reino Unido, ele praticou spanking nos alunos por décadas, explorando seu fetiche.
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