Beijar é um ato e humano e costumeiro entre casais e parceiros durante o sexo. No Ocidente, não é tabu beijar em público. Mais que o afeto, pode dizer muito sobre a sexualidade de alguém. Nesta matéria, o Clubmodel explora a ciência do beijo e conta como algo tão comum para nós surgiu na sociedade.
Sinônimo de intimidade, libera hormônios excitantes entre os amantes. Peça chave no surgimento da paixão, até o mais leve toque pode arrepiar, já que, os lábios estão repletos de terminações nervosas. Beijar causa sensações tão avassaladoras que esquecemos o mundo a nossa volta…
A história do beijo
O beijo na boca é uma invenção relativamente moderna. Registros indicam que no Oriente, os hindus, por volta de 1200 a.C., já o conheciam. No livro védico Satapatha (textos sagrados em que se baseia o bramanismo), há muitas referências sobre a sensualidade dos casais.
“Pôs a sua boca em minha boca, fez um barulho e isso produziu em mim um prazer”
Frase destacada do poema épico Mahabarata
Séculos após, aparecem no Kama Sutra detalhes sobre a prática, a moral e a ética do beijo. Entretanto, se os hindus inventaram o beijo na boca, foram os soldados de Alexandre, o Grande, seus difusores, tornando-o comum na Roma Antiga.
No século 17, a Igreja o proibiu. Popular nas cortes europeias, era conhecido como “beijo francês”. Os humanos passaram os ensinamentos de geração à geração e acredita-se que ele seja a evolução de um hábito ancestral.
“O beijo é um comportamento aprendido e arrisco dizer que surgiu como uma saudação proveniente do hábito de nossos ancestrais de cheirar os corpos uns dos outros. Eles tinham o olfato muito desenvolvido e identificavam pelo faro, não pela visão, seus parceiros sexuais”
Vaughn Bryant – antropólogo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
Sigmund Freud afirmava que a boca, sendo a primeira parte do corpo usada para experimentar os objetos, tornou o beijo natural à iniciação sexual. Mais do que sexo e convenção, diferencia as pessoas dos animais, além de mostrar que o romantismo é significativo em nossa vida.
Gera bem estar e queima calorias
A ciência do beijo afirma que, mesmo antes dos lábios se tocarem, o olhar e a aproximação dos rostos já influenciam nosso organismo. A dopamina é liberada, promovendo prazer e motivação, aumentando a tensão arterial, acelerando a pulsação e aguçando sentidos, gerando um pico de energia.
Umidade, pressão, temperatura… Tudo é sentido pelo cérebro e quando a dopamina o alcança, traz um bem estar e felicidade.
Segundo psiquiatras, o inconsciente assimila o ato de beijar com a amamentação; momento íntimo e de troca de energia com a pessoa amada. Por isso, o beijo se tornou tão comum e prazeiroso.
Beijar consome energia… 29 músculos da boca são envolvidos na atividade . 12 deles estão nos lábios e, os outros 17, em nossas línguas. Segundo estimativas, um beijo com duração de 10 segundos pode queimar até 12 calorias. Com 25 beijos na boca, você pode queimar as calorias de uma garrafa de cerveja.
Termômetro sexual
Em ambos os gêneros, beijar na boca libera testosterona, hormônio responsável pela libido e atração sexual. Se os parceiros se beijam com frequência, as chances de uma boa intimidade na hora do sexo é maior. Casais com vida sexual desfavorável se beijam menos.
O sexólogo Amaury Mendes Junior entrevistou 200 casais em uma pesquisa. Os dados apontam que cerca de 70% dos homens evitam beijos no sexo. Essa tendência está relacionada à falta de orgasmos femininos, disfunção erétil e insatisfação sexual.
O que cada beijo revela
Através do beijo, pode-se avaliar a saúde do relacionamento. Com várias formas e significados, é possível identificar o que cada tipo tem a dizer:
- Beijo romântico: demonstra amor singelo e muito carinho;
- Beijo na bochecha: ótima forma de demostrar carinho, Aparentemente, a relação está indo bem;
- Beijo do Homem-Aranha: há criatividade, bom humor e revela vontade de surpreender;
- Beijo de anjo: dado na pálpebra, expressa tranquilidade e valorização da companhia;
- Selinho: comum na hora da pressa, ainda que romântico. Demonstra atenção e carinho entre o casal.
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