Prostituição na Idade Média

A Prostituição na Idade Média

Prostituição na Idade Média

Matérias anteriores abordaram a prostituição em vários contextos: apresentamos aspectos das famosas gueixas, falamos da importância de prostitutas quando o Brasil ainda florescia nos seus tempos mais primórdios e da prostituição na Antiguidade. Nesta, abordaremos a prostituição na Idade Média…

Não é preciso muito aprofundar-se e constatar o conflito de uma época envolta em trevas com o tortuoso caminho traçado pelas prostitutas.

Pecado ou Necessidade?

Prostituição na Idade Média

Clérigos medievais estavam incumbidos de converter uma Europa bárbara e romana repleta de deuses pagãos e costumes levianos. As prostitutas,
sob um aspecto formal, eram infratoras e um grande tabu para a Santa Igreja. A
fornicação era um pecado grave! Porém, o fervor carnal do ser
humano mantivera aceso o fogo que aqueceu os leitos das meretrizes, provando que banimento algum poderia extinguir a depravação inata do homem medieval.

A Origem do “Rosa”

Apesar da Igreja e seu domínio, a prostituição na Idade Média acaba sendo  
aceita num contexto que contrapunha a rigidez religiosa com a violência sexual. A prostituição era pecado, mas no fim prevaleceu.

Tal prática estava intrinsicamente ligada ao ambiente urbano e era comum denominar os locais onde ficavam casas de prostituição com a palavra “rosa” relacionada.

A expressão “arrancar uma rosa” em certos lugares, fazia alusão ao ato de se servir da prostituição. Roupas e acessórios específicos como gorros, sinos e xales também serviam para fazer distinção. 

Prostituição na Idade Média
Fresco da Cena Mulheres dos Diabos dno Inferno

Muitas Virgens Foram Salvas pelas Prostitutas

Com rígidas condutas impostas às mulheres, neste período, a Igreja Ocidental pretendia garantir a manutenção das virtudes femininas. Em contrapartida, os homens estavam libertos à prática sexual desde que nos limites aceitáveis.

Sendo assim, a moral religiosa tolerava a prostituição quando submetida à adequação de seus parâmetros. A finalidade maior era evitar estupros (que já existiam, mas temia-se um aumento). Resumindo, as prostitutas eram a válvula de escape dos ataques masculinos.

A faixa etária das mulheres indicava etapas diferentes em sua trajetória. Por volta dos 17, trabalhavam pelas ruas. Após os 20, eram camareiras nas casas de banho, vendendo-se também. Por volta de 28, viravam pensionistas nos bordéis… Depois disso, quando a beleza e a juventude minguavam, havia as que seguiam como cafetinas e algumas poucas se casavam. A maioria se retirava a conventos criados para o acolhimentos de mulheres pecadoras e arrependidas.

A Prostituição Venceu!

Adeptos do cristianismo, sob seus dogmas, tentaram combater a atividade com a conversão dessas mulheres. Algo de extrema crueldade e comum aos romanos daquela época era a vingança praticada aos cristãos que convertiam as cortesãs.  Compensam a perda de uma prostituta, matando uma cristã. Por vezes, arrastando-as nuas pelas ruas antes de abandoná-las na frente de um prostíbulo. Algumas tornaram-se até santas como fora o caso de Maria do Egito.

Numa tentativa de acabar com a prostituição, Luís IX, o São Luís, editou um decreto em 1254, expulsando as prostitutas das cidades e aldeias francesas, além de confiscar seus bens. Dois anos depois, em 1256, alterou tal ordem, determinando que prostitutas devessem se estabelecer longe das pessoas e locais honrados. Desta forma, confinava-as a uma região específica nas periferias da área urbana. Isso provava o quão difícil fora combater a prostituição na Idade Média.

O próprio Santo Agostinho advertia que o banimento da prostituição seria porta de entrada para outros pecados ainda mais controversos. Ainda assim, clérigos  insistiam nesta batalha, tentando convencer mulheres do abandono de sua vida errática pelo casamento ou ingresso na ordenação religiosa para que se tornassem freiras. 

Os Contraceptivos

Muito mais expostas do que hoje às infecções sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada, as prostitutas enfrentavam esses obstáculos e também os superavam. A gravidez era inevitável. No entanto, relatos afirmam que  prostitutas promoviam a infertilidade graças à “sujeira extra” que ficava acumulada dentro de seus úteros. Ou seja, desenvolveram métodos agressivos de contracepção.

Também é sabido que algumas se especializaram no fornecimento de ervas abortivas. Na Alemanha, durante o século XVI, uma ex-prostituta fora conhecida por comercializar ervas que restauravam o ciclo menstrual. 

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